SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE NO PROCESSO DE ESCOLHA DE PARADIGMAS EM KUHN

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v8i16.23763

Palavras-chave:

Escolha entre paradigmas. Subjetividade. Objetividade.

Resumo

Em sua obra A Estrutura das Revoluções cientificas, Kuhn ao analisar como ocorre uma revolução cientifica, ressalta que nesse processo ocorre a persuasão e conversão de uma comunidade científica ao novo paradigma, situação esta que está em jogo não apenas as provas empíricas. Se o cientista abraça um novo paradigma levados pela persuasão e não por provas como afirmar que sua escolha é objetiva? Na primeira seção tratamos dos estágios característicos do desenvolvimento científico em Kuhn, visando identificar, na análise do filósofo, em que momento se apresenta nossa problemática. Na segunda, analisamos como se dá a escolha dos cientistas entre paradigmas rivais. Na terceira, examinamos a questão da objetividade científica. A hipótese de nosso trabalho é que para Kuhn é possível afirmar que há objetividade na mudança paradigmática, pois ela adquire um novo significado ligado a eficácia na solução de problemas por parte do paradigma.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Allan Freitas Ferreira, Universidade Federal do Pará

Mestrando em Filsoofia pela Universidade Federal do Pará.

Referências

CUPANI, Alberto. “A objetividade científica como problema filosófico”. In: Cadernos Catarinenses de Ensino de Física. Florianópolis, nº 6 (Número especial), 1989. P. 18- 29, jun.

HOYNINGEN-HUENE, Paul. “Las interrelaciones entre la filosofía, la historia y la sociología de la ciencia en la teoría del desarrollo científico de Thomas Kuhn” In SANTOS, SOLÃS, Carlos. Alta tensión: historia, filosofía y sociología de la ciencia. S/local: ed. Paidós, 1998, p. 95-109.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. 3º edição. Rio de Janeiro: Ed. Forense universitária, 2012.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2012.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 12º edição. São Paulo: Editora Perspectiva, 2013.

KUHN, Thomas. A tensão essencial. Lisboa: edições 70, 2009.

KUHN, Thomas. “Posfácio de 1969”, in: A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2003.

KUHN, Thomas. “Reflexões sobre os meus críticos”. In LAKATOS, I. E MUSGRAVE, A

crítica e o desenvolvimento do conhecimento, São Paulo: ed. Cultrix, 1979.

LAKATOS, Imre; MUSGRAVE, Alan. A crítica e o desenvolvimento do conhecimento, São Paulo: ed. Cultrix, 1979.

LAKATOS, Imre. “Falsificação e metodologia dos programas de investigação científica”. In LAKATOS, I. E MUSGRAVE, A crítica e o desenvolvimento do conhecimento, São Paulo: ed. Cultrix, 1979, p. 109-243.

MASTERMAN, Masterman. “A natureza de um paradigma”. In LAKATOS, I. e MUSGRAVE, A crítica e o desenvolvimento do conhecimento, São Paulo: ed. Cultrix, 1979, p. 72-108.

POPPER, Karl. Lógica da pesquisa científica. 16. São Paulo: Editora Cultrix, 2012.

Downloads

Publicado

31-08-2019

Como Citar

Ferreira, A. F. (2019). SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE NO PROCESSO DE ESCOLHA DE PARADIGMAS EM KUHN. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 8(16), 99–117. https://doi.org/10.26512/pl.v8i16.23763

Edição

v. 8 n. 16 (2019)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2019 PÓLEMOS ”“ Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença Creative Commons, na modalidade Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License (CC BY-NC-ND 4.0). Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras.