mente vazia, oficina do quiabo

Autores

  • Priscila Monteiro Borges Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i3.7323

Resumo

As redes sociais digitais estabeleceram uma nova ordem para o mundo? Fake News, pós-verdade, trools, perfis falsos e uma grande quantidade de postagens e compartilhamentos de opiniões definidas e definitivas. Muito além de criar comunidades e conectar pessoas, redes sociais digitais como o Facebook proporcionaram um espaço aberto para que todos possam expressar suas opiniões sobre tudo e ainda registramos tudo. Seriam os arquivos do Facebook a maior fonte de asneiras registradas por uma sociedade? Continuamos a postar e a compartilhar sem questionar, sem duvidar, sem perceber que a lógica da rede social digital estabelece regras e padrões de pensamento e comportamento. O tempo do clique é mais rápido do que o da crítica e a lógica da rede, assim como sua interface, tem tudo a ver com isso. Precisamos duvidar mais, questionar mais e clicar menos. Perceber como as estruturas das coisas no mundo moldam nosso estar no mundo, nossas relações com esses artefatos, com os outros e nossa própria criação. O mundo impõe suas regras e estabelece padrões, vamos criar outras regras e estabelecer novos padrões?

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Biografia do Autor

Priscila Monteiro Borges, Universidade de Brasília

Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2010). É professora adjunto da Universidade de Brasília (UnB) e do programa de pósgraduação em comunicação e temporalidades da UFOP (PPG-COM/UFOP). Vice-secretaria geral da International Association for Semiotics Studies, diretora executiva do CIEP do Centro Internacional de Estudos Peirceanos. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Semiótica. Atuando principalmente nos seguintes temas: Peirce; Semiótica; Hipermídia; Design; Linguagem Visual.

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Publicado

2017-11-11

Como Citar

Borges, P. M. (2017). mente vazia, oficina do quiabo. METAgraphias, 2(3). https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i3.7323

Edição

Seção

EDIToRiAL & SObre a CAPA