Avaliação das aprendizagens no contexto de políticas curriculares de accountability

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v25.2019.23778

Palavras-chave:

Accountability, Currículo, Aprendizagem, Agência, Competência

Resumo

Na discussão atual sobre processos de mudança e inovação, a nível curricular e pedagógico, há referências constantes a "palavras-chave“ por exemplo, qualidade, eficácia e eficiência - que definem não só práticas escolares, bem como políticas transnacionais e supranacionais de partilha de conhecimento, com efeitos no modo como a avaliação das aprendizagens é concetualizada e realizada. Depois de uma discussão sobre políticas de accountability, que conduzem a práticas de performatividade nas escolas, ritual que é suportado cada vez mais pelos organismos transnacionais, por exemplo, através do conceito personalização da aprendizagem e da abordagem por competências globais, analisamos a avaliação das aprendizagens, nos ensinos básico e secundário, em Portugal, cujas práticas “deveriam ser” inovadoras em função do perfil de competências do aluno e das aprendizagens essenciais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Augusto Pacheco, Universidade do Minho

Professor Catedrático do Instituto de Educação da Universidade do Minho. (Estudos Curricular e Tecnologia Educativa). Email: jpacheco@ie.uminho.pt

Ila Beatriz Maia, Universidade do Minho

Estudante de pós-graduação do Instituto de Educação da Universidade do Minho. Email: ib.maia@hotmail.com

 

Referências

Alves, M. P. (2004). Currículo e avaliação. Porto: Porto Editora.

Ausubel, D. P. (1963). The psychology of meaningful verbal learning. New York: Grune & Stratton.

Ausubel, D. P. (2003). Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano.

Ball, S. J. (2003) The teacher's soul and the terrors of performativity. Journal of Education Policy, 18 (2), 215-228, http://doi.org/10.1080/0268093022000043065

Ball, S. J. (2012). Global education inc. New policy networks and the neo-liberal imaginary. London: Routlege.

Ball, S. J. (2014). Educação global S. A. Novas redes politicas e o imaginário neoliberal. Ponta Grossa: Editora UEPG.

Bartlett, J. (2018). The people Vs Tech. How the internet is killing democracy (and how we save it). London: Ebury Press.

Biesta, G. (2013). Para além da aprendizagem. Educação democrática para um futuro humano. Belo Horizonte: Autêntica.

Bruner, J. (1966/1999). Para uma teoria da educação. Lisboa: Relógio D’Água.

Bruner, J. (1973). La pédagogie pour découverte. Paris: Payot.

Bruner, J. S. (1966/1999). Para uma teoria da educação. Lisboa: Relógio D’Água.

Carnoy, M., Elmore, R., & Siskin, L. S. (Eds.). (2003). The new accountability. High schools and high-stakes testing. London: Routledge Falmer.

Charlot, B. (2013). Da relação com o saber às práticas educativas. São Paulo: Cortez Editora.

Dewey J. (1902/2002). A escola e a sociedade. A criança e o currículo. Lisboa: Relógio D’Água.

Duarte, N. (2016). Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos. São Paulo: Autores Associados.

Fullan, M. (2015). The new meaning of Educational change (5th ed.). New York: Teachers College Press.

Fullan, Q., & Mceachen, J. (2018). Deep learning. Engage the world change the world. Thousand Oaks, California: Corwin.

Grinnel, S., & Rabin, C. (2013). Modern education: a tragedy of the commons. Journal of Curriculum Studies, 45 (76), 748-767.

Hargreaves, A., & Fink, D. (2007). Liderança sustentável. Porto: Porto Editora.

Jung, J., & Pinar, W. F. (2016). Conceptions of curriculum. In D. Wyse, L. Hayward & J. Pandya (Eds.), The Sage Handbook of Curriculum, Pedagogy and Assessment (pp. 29-46). London: Sage.

Koretz, D. (2017). The testing charade. Pretending to make schools better. Chicago: The University of Chicago Press.

Krishnamurti, J. (2019). Carta às escolas. Lisboa: Edições 1970.

Labaree, D. F. (2012). School syndrome: understanding the USA’s magical belief that schooling can somehow improve society, promote access, and preserve advantage. Journal of Curriculum Studies, 44 (2), 143-163. http://doi.org/10.1080/00220272.2012.675358

Leite, C. (2003). Para uma escola curricularmente inteligente. Porto: Edições Asa.

Leite, C., & Fernandes, P. (2010). Educação, 33 (3),198-204.

Leite, C., Fernandes, P., & Figueiredo, C. (2018). Challenges of curricular contextua lization: teachers' perspectives. The Australian Educational Researcher, 45 (4), 435453. http://doi.org/10.1007/s13384-018-0271-1

Leonhard, G. (2017). Tecnologia versus humanidade. O confronto futuro entre a máquina e o homem. Lisboa: Gradiva.

Lessard, C., & Carpentier, A. (2016). Políticas educativas. A aplicação na prática. Petrópolis: Editora Vozes.

Libâneo, J. C. (2013). Internacionalização das políticas educacionais e repercussões no funcionamento curricular e pedagógico das escolas. In J. C. Libâneo, M. V. Suanno & S. V. Limonta (Org.), Qualidade da escola pública. Políticas educacionais, didática e formação de professores (pp. 13-46). Goiânia: CEPED.

Lingard, B. (2018). Reforming education: the spaces and places of education policy and learning. In E. Hultqvist, S. Lindblad & T. Popkewitz (Ed.), Critical analyses of edu cational reforms in an era of transnational governance. Amsterdam: Springer.

Lipovetsky, G. (2012). A sociedade da deceção. Lisboa: Edições 70, 2012.

Lipovetsky, G. (2013). A era do vazio Ensaios sobre o individualismo contemporâneo.

Meirieu, P. (1998). Pedagogia entre o dizer e o fazer. Porto Alegre: artmed.

Nóvoa, A. (2017). Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, 47 (166), 1106-1133.

OECD. (2013). Synergies for better learning: an international perspective on evaluation and assessment. Paris: OECD Publishing. http://doi.org/10.1787/9789264190658-en

OECD. (2014). Measuring innovation in education. A new perspective. Paris: OECD.

OECD. (2016). Low-performing students: why they fall behind and how to help them suceed, PISA. Paris: OECD Publishing http://doi.org/10.1787/9789264250246-en

OECD. (2017). Measuring innovation in education: a journey to the future. Paris: OECD.

OECD. (2018). The future of education and skills, Education, 2030. Paris: OECD.

Oliveira, A. (2019). Inteligência artificial. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.

ONU. (2015). Guia sobre o desenvolvimento sustentável. Centro de Informação Regional das Nações Unidas para a Europa Ocidental. www.unric.org/pt

Pacheco, J. A. (2014) Educação, formação e conhecimento. Porto: Porto Editora.

Pacheco, J. A. (2018b). Saberes e aprendizagens. Entre os números as pessoas. Contrapontos, 18 (1), 45-54. http://doi.org/10.14210/contrapontos.v18n1.p45-54

Pacheco, J.A. (2011). Discursos e lugares das competências em educação e formação. Porto: Porto Editora.

Pacheco, J.A. (2018a). Para uma teoria curricular de mercado. In J. A. Pacheco, M. C. Roldão & M. T. Estrela (Org.), Estudos de currículo (pp. 57-88). Porto: Porto Editora.

Pérez Gómez, A. (2012). Educarse en la era digital. Madrid: Morata.

Popkewitz, T. (2011). PISA: Numbers, standardizing conduct, and the alchemy of Scholl subjects. In M. A. Pereyra, H. Kotthoff & R. Cowen (Eds.). PISA under examination. Changing knowledge, changing tests, and changing schools (pp. 31-46). Rotterdam: Sense Publishers.

Ruzgar, M. E. (2018). On matters that matter in the curriculum Studies: an interview with Ian Westbury. Journal of Curriculum Studies. https://doi.org/10.1080/00220272.2018.1537374

Scriven, M. (1967). The methodology of evaluation. In R. Stake (Ed.), AERA monogra phy series on curriculum evaluation. Chicago: Rand Macnally.

Sellar, S., & Lingard, B. (2013). The OECD and global governance in education. Journal of Education Policy, 28 (5) :5, 710-725. https://doi.org/10.1080/02680939.2013.779791

Spencer, H. (1859). What knowledge is Most Worth? Westminster Review.

Stake, R. (2006). Evaluación compreensiva y evaluación basada em estándares. Barcelona: Graó.

Steiner-Khamsi, G. (2012). Understanding policy borrowing and lending. Building com parative policy studies. In G. Steiner-Kkamsi & F. Waldow (Eds.), World yearbook of education 2012. Policy borrowing and lending in education (pp. 5-17). London: Routledge.

Taubman, P. (2009). Teaching by numbers. Deconstructing the discourse of standards and accountability in education New York: Routledge.

Tyack, D., & Cuban, L. (1995). Tinkering toward utopia. A century of public school reform. Cambridge: Harvard University Press.

UNICEF. (2017). For Every Child (2017). https://www.unicef.org/publications/index_95950.html

World Bank. (2018). Learning to realize education’s promise, 2018. http://www.worldbank.org/en/publication/wdr2018

Young, M. F. (2007). Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, 28, (101), 1287-1302.

Downloads

Publicado

10.07.2019

Como Citar

Pacheco, J. A., & Maia, I. B. (2019). Avaliação das aprendizagens no contexto de políticas curriculares de accountability. Linhas Crí­ticas, 25, e23778. https://doi.org/10.26512/lc.v25.2019.23778

Edição

Seção

Dossiê: Currículo e Avaliação da Aprendizagem

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.