Sobre a Revista

Apresentação

Sendo a língua um dos principais constituintes das culturas humanas, os estudos linguísticos, tanto sincrônicos quanto diacrônicos, devem estar associados, naturalmente, não só ao conhecimento dos diversos aspectos dessas culturas, como organização social, conhecimento do respectivo meio ambiente, cultura material e tecnológica, práticas artísticas e lúdicas e tradições históricas, mas também aos fatores biológicos e psicológicos dos falantes, e ao meio físico e social em que vivem.

É essa concepção da língua como envolvendo todo esse conjunto de propriedades das sociedades humanas que nos motiva a lançar a Revista Brasileira de Linguística Antropológica para ser um fórum aberto a contribuições não só de linguistas, mas também de antropólogos, arqueólogos, biólogos, psicólogos, e outros especialistas no aprofundamento dos conhecimentos sobre os seres humanos, neste caso, sobre os indígenas das Américas e, mais particularmente, os sul-americanos.

 

Foco e Escopo

A Revista Brasileira de Linguística Antropológica (RBLA) é uma revista aberta, de publicação contínua e publicação de números especiais, publicada pelo Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas, Instituto de Letras da Universidade de Brasília. Fundada em 2009 por Aryon Dall’Igna Rodrigues e Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, a revista visa ser um fórum frutífero para os estudos acadêmicos sobre as línguas e culturas dos povos nativos das Américas, com foco especial no continente sul-americano. Seus principais interesses são artigos, relatórios de pesquisa, diários de campo, ensaios bibliográficos e recensões de estudos linguísticos que enfatizem a interface entre língua e cultura em uma perspectiva descritiva ou histórica. A revista publica estudos sobre línguas e culturas nativas, entre os quais, léxico, fonologia, gramática, sistemas e campos semânticos, classificações culturais de plantas e animais, etnografia, etno-história, onomástica, sistemas de parentesco, pré-história linguística e cultural, genética humana, contato de línguas, processos de obsolescência e de revitalização linguística, análises de texto e de discurso, artes verbais, linguagem ritual e expressões linguísticas de distinções de gênero. Estudos sobre interpretações e discussões de material de arquivo, documentos históricos editados e contribuições à história do campo da linguística antropológica são também bem-vindos.

 

A Revista Brasileira de Linguística Antropológica é constituída das seguintes seções:

  • Espaço do Editor
  • Artigos
  • Do passado e do presente (traduções)
  • Relembrando
  • Dados linguísticos
  • Relatórios
  • Recensões
  • Notícias 

 

Avaliação

A RBLA adota o sistema duplo-cego de revisão por pares. Autores permanecem anônimos durante a análise dos trabalhos, e os consultores durante e após a avaliação. Havendo dois pareceres díspares, um terceiro avaliador participa do processo de avaliação. Após a emissão dos pareceres, cópias das avaliações são encaminhados ao(s) autor(es), juntamente com as recomendações de ajustes indicadas pelos pareceristas.

 

Periodicidade

Anual.

 

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.

 

Arquivamento

Esta revista utiliza o sistema LOCKSS para criar um sistema de arquivo distribuído entre as bibliotecas participantes e permite às mesmas criar arquivos permanentes da revista para a preservação e restauração. Saiba mais!

 

Público leitor

A RBLA é destinada a professores, estudantes e pesquisadores das áreas de Linguística, Antropologia, Arqueologia, História, Botânica, Genética Humana e outras áreas afins.

 

Conteúdo

Estudos científicos nas áreas de interface da linguística sincrônica e diacrônica com as pesquisas sobre as culturas no presente e no passado dos povos das Américas, com as pesquisas sobre as afinidades genéticas entre esses povos e os estudos sobre o meio ambiente em que se desenvolvem, para melhor compreender a multiplicidade de línguas que caracteriza o nosso continente.