@article{Alonso_2019, title={Cinismo e Parresía: Um Paralelo entre Foucault e Montaigne}, volume={7}, url={https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/23071}, DOI={10.26512/rfmc.v7i1.23071}, abstractNote={<p>O período final do trabalho de Foucault no Collège de France pode ser interpretado, em parte, como resultado de uma intensa influência de Pierre Hadot no desenvolvimento do seu pensamento e por ser uma tentativa de reconquistar a sabedoria perdida dos filósofos helenistas e romanos. Ambos consideram Montaigne como um dos pioneiros, talvez o único filósofo moderno que tenha compreendido a extrema relevância dessa questão. Os Ensaios criam uma base histórica concreta, pois estabelecem um diálogo íntimo com a tradição helenística e romana, produzindo assim algo único no contexto da literatura renascentista. O plano desta apresentação é explorar mais especificamente o cinismo e um dos princípios fundamentais dessa escola, a noção de parresía (fala franca), em uma tentativa de compreender como o modelo de vida cínico foi assimilado por Foucault e Montaigne. Ao se dedicar à temática do cuidado de si, Foucault revela seu desencanto com o obscurantismo da filosofia cristã e com a cegueira deixada como herança pelo mecanicismo da filosofia cartesiana. A maneira de reverter isso seria olhar para o passado e Montaigne seria o caminho certo a ser percorrido.</p>}, number={1}, journal={Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea}, author={Alonso, Bruno}, year={2019}, month={maio}, pages={115–130} }