Para compreender o meio ambiente mental

anotações de um ecolinguista sobre o cérebro

Autores

  • Genis Frederico Schmaltz Universidade de Brasília

Palavras-chave:

meio ambiente mental; regras interacionais; cérebro.

Resumo

O objetivo deste texto é apresentar algumas reflexões a respeito de um dos meios ambientes da linguística ecossistêmica, o meio ambiente mental da língua. É natural que uma postura linguística se preocupe com a memória e com os processos cognitivos ao se abordar a mente humana, no entanto as tentativas de análise se concentrarão em se inserir no aspectos biológicos e anatômicos desse ambiente, uma vez que referir-se à materialidade do que é produzido pelo cérebro não quer dizer trabalhá-lo em si. A partir de leituras de Hickey (1997), Dangelo (1995) e Couto (2012, 2013, 2015), o que se tem é um mapa de funcionamentos aspectuais das regras de interação na ecologia da interação comunicativa a partir de uma perspectiva de redes de atuação do sistema nervoso e suas subdivisões neurais interconectadas.

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Biografia do Autor

Genis Frederico Schmaltz, Universidade de Brasília

Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), possui graduação em Letras pela mesma instituição. Integra o Núcleo de Estudos em Ecolinguística e Imaginário (NELIM).

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Publicado

2019-02-10

Como Citar

Schmaltz, G. F. (2019). Para compreender o meio ambiente mental: anotações de um ecolinguista sobre o cérebro. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 5(1), 113–126. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/22810

Edição

Seção

Artigos