Ópera coreográfica: experiência e possibilidades para dramaturgias do corpo

Autores

  • Paulo Maron Universidade de São Paulo
  • Diósnio Machado Neto Universidade de São Paulo
  • Marília Velardi Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v1i2-3.8664

Palavras-chave:

Ópera; ópera coreográfica; corpo; dança; canto lírico.

Resumo

Esse artigo discorre sobre a ideia de Ópera coreográfica como prática artística presente no escopo das dramaturgias do corpo e, para isso, partimos das reflexões suscitadas pelas montagens coreográficas de óperas realizadas por diversos coreógrafos para, posteriormente, trazermos as posições do historiador e crítico David Levin e algumas posições de Meyerhold sobre a encenação e a performance em ópera. Como mediadora
dessas reflexões, trazemos nossa experiência na concepção e apresentação da nossa 145 versão coreográfica para a ópera Prometheus, de Gabriel Fauré, encenada e apresentada na cidade de São Paulo por uma companhia independente de ópera-laboratório. 

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Biografia do Autor

Paulo Maron, Universidade de São Paulo

(Diretor da companhia NUO-Ópera Laboratório; Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Música da ECA-USP);

Diósnio Machado Neto, Universidade de São Paulo

coordenador do Laboratório de Musicologia da USP-LAMUS);

Marília Velardi, Universidade de São Paulo

EACH-USP; coordenadora do Grupo de Estudos em Corpo e Arte-ECOAR.

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Publicado

2016-12-28

Como Citar

Maron, P., Machado Neto, D., & Velardi, M. (2016). Ópera coreográfica: experiência e possibilidades para dramaturgias do corpo. Dramaturgias, 1(2-3). https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v1i2-3.8664