Memória em cena: A insistência do tempo na obra de Marguerite Duras

Autores

  • Graziela Daniel Laureano Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v0i6.8461

Palavras-chave:

Tempo, Subjetividade, Memória, Escrita dramática

Resumo

O artigo visa analisar a questão da temporalidade em obras escolhidas de Marguerite Duras (1914-1996): Agatha (1981), Savannah Bay (1982), La maladie de la mort (1982) e La Musica deuxié€me (1985). Tais obras se encontram na con- fluência transgressiva dos gêneros peculiares à escrita durasiana, mas denotam grande vocação teatral. Ao colocar em cena a memória em estado de infá‚ncia Duras pulveriza ou dilui personagens em espaços tornando indiscernível a fronteira subjetiva e objetiva, o que pode ser observado na expressão “Savannah Bay c’est toi”. 

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Biografia do Autor

Graziela Daniel Laureano, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Artes Cênicas do Programa de Pósgraduação em Artes Cênicas da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro ”“ UNIRIO em cotutela com o CRAE ”“ Centre de Recherche en Arts et en Esthétique- UPJV ”“ Université de Picardie Jules Verne.

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Publicado

2018-12-10

Como Citar

Laureano, G. D. (2018). Memória em cena: A insistência do tempo na obra de Marguerite Duras. Dramaturgias, (6), 407–422. https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v0i6.8461

Edição

Seção

Ideias e críticas