A abordagem por tarefas na aquisição de segunda língua e na didática de tradução

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v7i2.21067

Palavras-chave:

Aquisição de Segunda Língua, Abordagem por Tarefas, Didática de Tradução, Competência Tradutória

Resumo

Resumo: Estudos sobre a Aquisição de Segunda Língua (ASL) têm sido cada vez mais realizados nos últimos anos, especialmente no que diz respeito às contribuições da chamada abordagem por tarefas, que tem sofrido gradualmente algumas adaptações, tornando-se uma força motriz para o plano de estudos. No campo da Didática da Tradução (DT), o uso de tarefas também provou, até agora, ser uma abordagem apropriada no ensino e aprendizagem da tradução. Portanto, neste artigo, discutirei as diferenças em relação às definições de tarefa, bem como a aplicação desta, tanto no contexto de ASL quanto no contexto da DT. O método procura justificar a escolha dos conceitos discutidos e apresenta os passos no desenvolvimento de uma tarefa de tradução. A discussão baseia-se neste exemplo e examina a interface entre a noção de tarefa em ASL e a aquisição da Competência Tradutória em DT. A conclusão mostra que a ASL pode inspirar e contribuir para a DT em relação à abordagem baseada em tarefas. Algumas dessas contribuições aqui discutidas são autenticidade, foco no significado e na forma e planejamento. Além disso, essas contribuições são aplicadas no desenvolvimento de uma tarefa de tradução, como um meio de exemplificação, e na construção de uma ponte entre as áreas de ASL e de DT.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Edelweiss Vitol Gysel, Universidade Federal de Santa Catarina

Edelweiss Vitol GYSEL ”“ Doutora (2017) e Mestre (2013) em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina. Bacharel em Letras Inglês (2009) pela mesma instituição. 

Referências

BREEN, M. P. The evaluation cycle for language learning. In R.K. Johnson (ed.). The Second Language Curriculum. Cambridge: Cambridge University Press, 1989, pp. 187-206.

BREEN, M. P. Contemporary paradigms in syllabus design. Language teaching, 1987, 20/2, pp. 81-92, and 20/3, pp. 157-174.

DOYLE, W. Academic work. Review of Educational Research, 1983, v. 53, n. 2, pp. 159-199.

ELLIS, R. Focusing on form: Towards a research agenda. Paper presented at annual Regional English Language Centre Conference, Singapore, 2000.

ELLIS, R. Task-based language learning and teaching. Oxford: Oxford University Press, 2003.

ELLIS, R. (Ed.). Planning and task performance in a second language. Amsterdam: John Benjamins, 2005.

FOSTER, P., SKEHAN, P. The influence of planning on performance in task-based learning. Studies in Second Language Acquisition, 1996, v. 18, n. 3, pp. 299-324.

GONZÁLEZ DAVIES, M. (coord.). Multiple Voices in the Translation Classroom. Amsterdam: John Benjamins, 2004.

HURTADO ALBIR, A. Enseñar a Traducir. Metodología en la formación de traductores e intérpretes. Madrid: Edelsa, 1999.

HURTADO ALBIR, A. A aquisição da competência tradutória: aspectos teóricos e didáticos: In: Pagano, A., Magalhães, C. Alves, F. (Eds.). Competência em tradução: cognição e Discurso. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005, pp. 19- 57.

HURTADO ALBIR, A. Competence-based Curriculum Design for Training Translators. The Interpreter and Translator Trainer. Manchester: St. Jerome, 2007, pp. 163-195.

KELLY, D. Training the Trainers : Towards a Description of Translator Trainer Competence and Training Needs Analysis. TTR, Montréal, 2008, v. 21, n. 1, pp. 99”“125. Available at: http://id.erudit.org/iderudit/029688ar

KIRALY, D. A Social Constructivist Approach to Translator Education. Manchester: St. Jerome, 2000.

LI, D. Teaching Business Translation: A Task-based Approach. The Interpreter and Translator Trainer, Manchester, 2013, v. 7, n. 1, pp: 1-26. Available at: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13556509.2013.10798841

LIGHTBOWN, P. Exploring relationships between developmental and instructional sequences in L2 acquisition. In: H. Seliger & M. Long (Eds.). Classroom-oriented research in second language acquisition. Rowley. MA: Newbury House, 1983, pp. 217-243.

LONG, M. Native speaker/non-native speaker conversation and the negociation of comprehensible input. Applied Linguistics, 1983, v. 4, n. 2, pp. 126-41.

LONG, M. A role for instruction in second language aquisition: Task-based language training. In K. Hyltenstam & M. Pienemann (Eds.). Modelling and assessing second language acquisition. Clevedon, Avon: Multilingual Matters, 1985, pp. 77-100.

LONG, M. Focus on Form: A design feature in language teaching methodology. In: K. De Bot, R. Ginsbert & C. Kramsch (Eds.) Foreign language research in cross-cultural perspective. Amsterdam: John Benjamins, 1991, pp. 39-52.

NUNAN, D. Designing Tasks for the Communicative Classroom. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.

OCHS, E. Planned and unplanned discourse. Syntax and Semantics, 1979, v. 12, pp. 51-80.

PACTE Group. Building a Translation Competence Model. In: Alves, F. (Ed.) Triangulating Translation: Perspectives in Process Oriented Research. Amsterdam: John Benjamins, 2003, pp. 43-66.

PICA, T. Adult acquisition of English as a second language under different conditions of exposure. Language Learning, 1983, 33, pp. 465-497.

PRABHU, N. (1987). Second Language Pedagogy. Oxford: Oxford University Press.

RICHARDS, J., PLATT, J., and WEBER, H. Longman Dictionary of Applied Linguitics. London: Longman, 1986.

SAMUDA, V. & BYGATE, M. Tasks in Second Language Learning. New York: Palgrave Macmillan, 2008.

SKEHAN, P. A framework for the implementation of task-based instruction. Applied Linguistics 17(1). UK: Cambridge University Press, 1996, pp. 542-566.SKEHAN, P. Task-based Instruction. Language Teach, 2003, 36, pp. 1-14.

WIDDOWSON, H. Context, community and authentic language. TESOL Quarterly, 1998, 32, pp. 705-716.

WILLIS, J. A Framework for Task-based Learning. Harlow, UK: Longman, 1996. Image: http://teknotronic.com/product_images/uploaded_images/profw.jpg

Downloads

Publicado

31-12-2018

Como Citar

GYSEL, Edelweiss Vitol. A abordagem por tarefas na aquisição de segunda língua e na didática de tradução. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 7, n. 2, p. 63–78, 2018. DOI: 10.26512/belasinfieis.v7i2.21067. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/21067. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.