TY - JOUR AU - Nogueira, Tiago Coimbra PY - 2019/01/31 Y2 - 2024/03/29 TI - A mobilização da competência interpretativa na atuação de conferências:: uma reflexão a partir do modelo do PACTE JF - Belas Infiéis JA - RBI VL - 8 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.26512/belasinfieis.v8.n1.2019.22636 UR - https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/22636 SP - 189-209 AB - <p>O presente artigo abordará uma reflexão sobre o modelo de competência tradutória do grupo PACTE (2003), relacionando as subcompetências&nbsp;com a prática de interpretação. Mais especificamente, com a interpretação de conferências na atuação de intérpretes de Libras-Português, atuando em equipe e em cabine. Busca-se problematizar e apresentar uma reflexão sobre a aplicabilidade das subcompetências do referido modelo à atividade de interpretação na mobilização de uma <em>competência interpretativa.</em>&nbsp;No campo dos Estudos da Tradução, há uma diferenciação que define processos de tradução e interpretação. A prática da interpretação está ligada ao ato de o profissional intérprete estar envolvido no diálogo, suas palavras são dirigidas a um destinatário direto e busca-se provocar uma reação em uma velocidade muito maior do que a da tradução. A partir de Camargo (2014), olhamos para o processo de interpretação realizada pela equipe de intérpretes do Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, formada por seis membros, que foram observados e entrevistados.&nbsp;Propomos essa reflexão sobre onde e em quais momentos as subcompetências são mobilizadas pela equipe de intérpretes. De modo geral, todas as cinco subcompetências descritas pelo PACTE são ativadas durante a prática de interpretação, porém, há refinamentos e momentos distintos. A partir dos resultados, espera-se contribuir com reflexões a respeito das competências necessárias para a atividade de interpretação.</p> ER -