Arqueologia no licenciamento ambiental:

uma etnografia de cientistas e suas burocracias

Autores

  • Marcus Antonio Schifino Wittmann NIT/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.3515

Palavras-chave:

Etnografia da prática arqueológica, licenciamento ambiental, antropologia da ciência

Resumo

Esse artigo tem como objetivo mapear as redes sociotécnicas que compõe e são compostas ao longo do processo de licenciamento ambiental, no que tange as práticas arqueológicas e os trâmites burocráticos referentes a elas. Seguindo cientistas e suas práticas, burocratas e seus documentos, pode-se ver como a constituição do patrimônio arqueológico é um fenômeno entremeado por disputas politicas, tanto quanto por teorias e métodos científicos. Essa pesquisa é fruto de uma dissertação de mestrado, durante a qual foram entrevistados vinte e um arqueólogos de diferentes gerações e com diferentes experiências e cargos, além da análise de sessenta processos de arqueologia no licenciamento ambiental para diferentes empreendimentos no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AUTOR. 2017. “Título do artigo”. Nome da revista, Vol,No: pp-pp.
AUTOR. 2018. Título da Dissertação. Dissertação [Mestrado em Antropologia Social]. Cidade: Universidade.
AUTOR, CO-AUTOR. 2017. “Título do artigo”. Nome da revista, Vol, No: pp-pp.
BRONZ, Deborah. 2011. Empreendimentos e empreendedores: formas de gestão, classificações e conflitos a partir do licenciamento ambiental, Brasil, século XXI. Tese [Doutorado em Antropologia Social]. Rio de Janeiro: Museu Nacional
________. 2013. “‘O Estado não sou eu’. Estratégias empresariais no licenciamento ambiental de grandes empreendimentos industriais”. CAMPOS-Revista de Antropologia Social, Dossiê Antropologia e Desenvolvimento, 14, 1/2: 37-55.
BRONZ, Deborah; FRAIMAN, Ricardo. 2009. “Grupos de Interés: análisis crítico sobre el establecimiento del método en la gestión empresarial de los Grandes Proyectos Industriales del Brasil”. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, 1: 10-31.
BUENO, Lucas de Melo Reis. 2011. “Arqueologia, patrimônio e sociedade: quem define a agenda?”. Revista Esboços, 18, 26: 55-72.
CASTAÑEDA, Quetzil E. 2014. “Situating Activism in Archaeology: The mission of science, the activist, and the archaeological record”. In: Sonya Atalay; Lee Rains Clauss; Randall McGuire; John R. Welch (ed.), Transforming Archaeology: Activist Practices and Prospects. Walnut Creek (CA): Left Coast Press, pp. 61-90.
EDGEWORTH, Matt. 2003. Acts of Discovery: an Ethnography of Archaeological Practice. Oxford: British Archaeological Reports.
________. 2006. “Preface”. In: Matt Edgeworth (org.), Ethnographies of Archaeological Practice: cultural encounters, material transformation. Oxford: Alta Mira Press, pp. xi-xvi.
________. 2010. “On the boundary: new perspectives from ethnography of archaeology”. In: Duncan Garrow, Thomas Yarrow (ed.), Archaeology and Anthropology: understanding similarity, exploring difference. Oxford: Oxbow Books, pp. 54-68.
FERREIRA, Lúcio Menezes. 2010. Território Primitivo: a institucionalização da arqueologia no Brasil (1870-1917). 1 Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS.
HULL, Matthew. 2012. “Documents and bureaucracy”. Annual Review of Anthropology, 41: 251-267.
JASANOFF, Sheila. 2006. “The idiom of co-production”. In: Sheila Jasanoff. States of Knowledge: The co-production of science and social order. London: Routledge, pp. 1-12.
REIS, José Alberione dos. 2010. “Não pensa muito que dói”: um palimpsesto sobre teoria na arqueologia brasileira. 1 Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS.
RIBEIRO, Loredana. 2015. “Empreendimentos econômicos, violação de direitos humanos e o silêncio da arqueologia no Brasil”. Revista de Arqueologia, 28, 2: 172-186.
LATOUR, Bruno. 2004. “Por uma antropologia do centro”. Mana, 10, 2: 397- 414.
________. 2011. Ciência em Ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. 2 Ed. São Paulo: Unesp.
________. 2014. “Para distinguir amigos e inimigos no tempo do Antropoceno”. Revista de Antropologia, 57, 1: 11-31.
LOWENKRON, Laura, FERREIRA, Letícia. 2014. “Anthropological perspectives on documents: Ethnographic dialogues on the trail of police papers”. Vibrant, 11, 2: 75-111.
PELLINI, José Roberto. 2014. “Os sacerdotes da verdade: ética e o conceito de registro arqueológico”. Habitus, 12, 2: 291-306.

Downloads

Publicado

2019-06-28

Como Citar

Wittmann, Marcus Antonio Schifino. 2019. “Arqueologia No Licenciamento ambiental:: Uma Etnografia De Cientistas E Suas Burocracias”. Anuário Antropológico 44 (1). https://doi.org/10.4000/aa.3515.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.