Foco e Escopo
O Anuário Antropológico (AA) é um dos mais antigos periódicos na área de Antropologia no país, lançado em 1976, sob a liderança do professor e antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira, e teve seu primeiro número vindo a lume em 1977, na mesma década em que o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília foi criado. Atualmente, é um dos importantes periódico da área de Antropologia no Distrito Federal e na região Centro-Oeste.
O Anuário Antropológico é um periódico editado e mantido pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/UnB). Tem por política editorial publicar artigos originais, ensaios visuais e bibliográficos, resenhas de livros nacionais ou internacionais recentes, obituários e outros textos de natureza acadêmica que apresentem pesquisas empíricas de qualidade, diálogos teóricos relevantes e perspectivas analíticas diversas. O AA publica textos em português, inglês, espanhol ou francês.
As contribuições são recebidas em fluxo contínuo e a pertinência para publicação é avaliada pela Comissão Editorial (no que diz respeito à adequação ao perfil e linha editorial do periódico) e por pareceristas ad hoc e externos (no que diz respeito ao conteúdo e qualidade das contribuições) preservando o anonimato, no estilo duplo-cego.
O AA publica dois números por ano, cada um deles incluindo em média dez textos e ensaios inéditos. Por tradição, um desses números prevê um conjunto de artigos independentes e o outro número reúne artigos compostos na forma de um dossiê.
Políticas de Seção
Editorial
![]() |
![]() |
![]() |
Artigos
![]() |
![]() |
![]() |
Dossiês
![]() |
![]() |
![]() |
Ensaios bibliográficos
![]() |
![]() |
![]() |
Ensaios visuais
![]() |
![]() |
![]() |
Resenhas de livros e filmes recentes
![]() |
![]() |
![]() |
Obituários
![]() |
![]() |
![]() |
Avaliação
O processo de avaliação dos textos e ensaios submetidos ocorre em duas etapas, e passa por um sistema de revisão de duplo-cego (cerca de 70% das avaliadoras são externas a instituição), a saber:
Etapa Preliminar: Todo texto submetido passa pelo software CopySpider para detecção de plágio.
Primeira etapa: Consiste em uma avaliação preliminar da Comissão Editorial, que analisa a adequação dos textos e ensaios segundo a linha editorial do periódico, sua adequação ao escopo, e aspectos como contribuição e ineditismo do texto. Somente os textos e ensaios considerados pela Comissão Editorial como relevantes para a comunidade da antropologia e, em particular, para as leitoras do periódico, prosseguirão para as demais etapas de avaliação.
Segunda Etapa: Os textos e ensaios, sem identificação das autoras, são encaminhados para a apreciação de duas pareceristas conforme o sistema duplo-cego. Os critérios para a avaliação dos artigos levam em conta relevância do tema, originalidade da contribuição nas áreas temáticas do periódico, clareza do texto, adequação da bibliografia, estruturação e desenvolvimento teórico, e metodologia utilizada.
O processo de avaliação dos textos e ensaios dura em média 5 meses.
Periodicidade
O Anuário Antropológico é uma publicação semestral.
Política de Acesso Livre
Este periódico oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento.
Arquivamento
Este periódico utiliza o sistema CLOCKSS para criar um sistema de arquivo distribuído entre as bibliotecas participantes e permite às mesmas criar arquivos permanentes do periódico para a preservação e restauração. Saiba mais...
Licença Creative Commons - Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND
Só é permitido o download dos trabalhos publicados e o compartilhamento desde que atribuam crédito à autora, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. A autora pode republicar o texto alhures, desde que informando à Comissão Editorial do periódico.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND
Diagramação e Editoração
A revisão de forma a diagramação e projeto editorial são de responsabilidade técnica da Comissão Editorial do periódico.
Diretrizes para autoras
O Anuário Antropológico aceita para publicação textos e ensaios inéditos em português, inglês, francês ou espanhol, sob a forma de artigos, entrevistas, conferências, ensaios visuais e bibliográficos e resenhas de livros e filmes recentes, para além de outras contribuições que possam ser do interesse do público da revista. As contribuições serão recebidas em fluxo contínuo e a pertinência para publicação será avaliada pelo Comitê Editorial (no que diz respeito à adequação ao perfil e linha editorial do periódico) e por pareceristas ad hoc (no que diz respeito ao conteúdo específico e qualidade das contribuições) preservando o anonimato em regime de duplo cego. O material deve ser enviado via o sistema de submissão online do periódico conforme as seguintes normas:
- Artigos (com até 8.000 palavras, incluindo notas e bibliografia). O resumo (até 200 palavras), título e palavras-chave devem vir no idioma original do texto e em inglês.
- Ensaios bibliográficos (com até 5.000 palavras) com a referência completa do livro ou livros comentados.
- Resenhas de livros e filmes recentes (de até 1.500 palavras) com a referência completa do livro ou filme resenhado. Os livros e filmes em questão devem ser recentes, com até três anos de publicação, para nacionais, e até cinco anos, para os internacionais. As resenhas não devem receber título nem conter notas fora do texto. As referências bibliográficas devem ser reduzidas ao mínimo e virem ao final. Além de resumir e apresentar a obra, a resenha deve necessariamente trazer também um ponto de vista crítico.
- Ensaios visuais (de 6 a 18 imagens com texto de apresentação, créditos e legendas) em formatos que combinem textos e imagens relacionadas a processos etnográficos de pesquisa, ensino ou extensão. Devem conter um texto (com até 2.500 cce) que apresente o contexto e o processo técnico e metodológico de produção do ensaio, legendas (com no máximo 400 cce) e os créditos das imagens (autoria, local e ano de produção). As imagens podem ser fotos, desenhos, ilustrações, colagens ou pinturas. As imagens devem ser enviadas em formato .jpg, .gif ou .png, com 1.2M e 300dpi, nomeadas sequencialmente de acordo com a ordem de exposição da seguinte forma: sobrenome_nome da autora_01 etc. Devem ser encaminhados uma proposta de layout de apresentação do ensaio e a autorização de uso das imagens, conforme formulário específico do periódico.
- Entrevistas (de até 6.000 palavras) devem ser inéditas e dar destaque a importantes debates da Antropologia contemporânea. Deve haver um claro fio condutor com, por exemplo, o tema de pesquisa atual da entrevistada, a relação entre sua biografia e carreira na Antropologia, o lançamento de seu novo livro, inovações no ensino de antropologia, o amadurecimento de um conceito etc. A entrevistada pode ser brasileira ou não, a condução pode ser feita por uma ou mais entrevistadoras.
- Conferências nacionais ou internacionais (de até 6.000 palavras) podem ter sido proferidas na abertura ou encerramento de seminários e/ou congressos no Brasil ou no exterior. Uma conferência lança ideias novas, aponta caminhos criativos e insuspeitos, problematiza e desnaturaliza questões, envolve e provoca a audiência. Guarda, naturalmente, um tom um pouco mais oralizado, a marca de estilo de sua autora.
Todos os textos devem seguir a formatação de espaço 1,5, letra Calibri tamanho 12. As notas devem vir ao final do texto e em fonte Calibri tamanho 10. Os textos e ensaios devem ser submetidos sem a identificação da autora ao longo do corpo do texto, sendo as autocitações e referências substituídas pela palavra AUTORA.
Quanto a figuras, citações, notas e referências, devem ser observados os seguintes formatos:
- os quadros, gráficos, figuras e fotos devem ser apresentados em folhas separadas, numerados e titulados corretamente, com indicação de seu lugar no texto e de forma pronta para impressão;
- citações de mais de quatro linhas devem ser destacadas no texto com recuo à esquerda;
- as notas deverão excluir simples referências bibliográficas, que devem ser incluídas no texto principal entre parênteses, limitando-se ao sobrenome da autora, ano e páginas (Chaves, 2016: 283-30);
- a referência completa irá nas Referências Bibliográficas, conforme abaixo:
Livro: BORGES, Antonádia. 2004. Tempo de Brasília: etnografando lugares-eventos da política. 1. Ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Coletânea: LOBO, Andréa; DIAS, Juliana Braz (org.). 2016. Mundos em circulação: perspectivas sobre Cabo Verde. Brasília/Praia: Aba Publicações/EdUniCV.
Artigo em coletânea: COELHO DE SOUZA, Marcela Souza. 2009. “The future of the structural theory of kinship”. In: Boris Wiseman (ed.), The Cambridge Companion to Lévi-Strauss. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 80-99.
Artigo em periódico: MOURA, Cristina Patriota de. 2017. “Considerações sobre dinâmicas educacionais em tempos de transnacionalização chinesa”. Horizontes Antropológicos, 23: 89-121.
Tese acadêmica: SILVA, Kelly Cristiane da. 2004. Paradoxos da Autodeterminação: a construção do Estado-nação e práticas da ONU em Timor-Leste. Tese [Doutorado em Antropologia Social]. Brasília: Universidade de Brasília.
O envio de contribuições implica a cessão de direitos autorais e de publicação à Revista. Caso a autora deseje republicar seu texto ou ensaio alhures, é preciso apenas avisar à revista. O conteúdo dos textos e ensaios que forem publicados pela revista serão de inteira responsabilidade da autora.
Avaliação
O processo de avaliação dos textos e ensaios submetidos ocorre em duas etapas, e passa por um sistema de revisão de duplo-cego, a saber:
Etapa Preliminar: Todo texto submetido passa pelo software CopySpider para detecção de plágio. Com vistas a facultar democraticamente o espaço, o AA tramita um texto por autora por vez.
Primeira etapa: Consiste em uma avaliação preliminar da Comissão Editorial, que analisa a adequação dos textos e ensaios segundo a linha editorial do periódico, sua adequação ao escopo do mesmo e aspectos como contribuição teórica, ética, metodológica, criatividade e ineditismo do texto. Somente os textos e ensaios considerados pela Comissão Editorial como relevantes à comunidade da Antropologia e, em particular, para as leitoras do periódico, seguirão à próxima etapa de avaliação.
Segunda Etapa: Os textos e ensaios, sem identificação das autoras, são encaminhados para a apreciação de duas pareceristas conforme o sistema duplo-cego. Os critérios para a avaliação dos textos e ensaios levam em conta relevância do tema, originalidade da contribuição nas áreas temáticas do periódico, clareza do texto, adequação da bibliografia, estruturação e desenvolvimento teórico e metodologia utilizada. As pareceristas podem decidir por (i) publicar o texto como está; (ii) publicar considerando as sugestões (neste caso, o texto ou ensaio revisado volta para uma das pareceristas que fará uma segunda leitura do mesmo, aceitando ou não sua publicação); (iii) não publicar como está, mas reformular substancialmente e reapresentar o texto ou ensaio (o que dará início a um novo processo de submissão); e (iv) recusar inteiramente. Em caso de pareceres divergentes, caberá a Comissão Editorial a decisão final sobre o destino do texto.
Reciprocidade
Entende-se que a submissão de textos e ensaios implica no compromisso da autora em responder da forma mais satisfatoriamente possível às observações das pareceristas. O Anuário aprecia o esforço da comunidade acadêmica de contribuir com seu trabalho para melhorar a qualidade da produção científica da Antropologia no país. E se reservará o direito de recusar textos e ensaios cuja reformulação desconsidere as sugestões dos pareceristas sem justificação razoável.
Espera-se que autoras que submetem e/ou tenham aprovados para publicação os seus textos ou ensaios estejam eventualmente disponíveis para emitir pareceres futuramente. A Comissão Editorial se reserva o direito de não submeter à segunda etapa de avaliação (pareceristas) textos e ensaios cujas autoras reiteradamente tenham declinado de ajudar na emissão de pareceres.
Declaração de gratuidade de publicação
O periódico Anuário Antropológico é mantida pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/DAN) e por financiamento público. A submissão e a tramitação dos textos e ensaios não dependem do pagamento de nenhum tipo de taxa e não gera nenhuma forma de remuneração ou contraprestação do periódico às autoras. Desse modo, também, todo conteúdo apresentado pelo periódico é de livre acesso, seguindo o princípio de que disponibilizá-lo gratuitamente ao público proporciona maior democratização do conhecimento científico.
Sistema de Detecção Anti-plágio
Todo texto submetido passa pelo software CopySpider para detecção de plágio.
Histórico do periódico
O Anuário Antropológico (AA) é um dos mais antigos periódicos na área de Antropologia no país, lançado em 1976, sob a liderança do professor e antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira, com seu primeiro número vindo a lume em 1977, na mesma década em que o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília foi criado. Atualmente, é um dos importantes periódicos da área de Antropologia na região Centro-Oeste e no Distrito Federal.
Embora sempre tivesse como sede a Universidade de Brasília, o AA foi criado como um periódico de caráter verdadeiramente nacional, o que era bem expresso na estrutura de subeditorias temáticas cujas responsáveis estavam distribuídas em diferentes instituições com Programas de Pós-Graduação em Antropologia vigentes à época. A grande inspiração para o formato inicial do periódico foi o L’Année Sociologique, criado pelo proeminente sociólogo Émile Durkheim em 1898, na França, e publicado anualmente sem interrupção até 1925. O AA também foi publicado anualmente até 2009, tendo assumido a periodicidade semestral em 2010. O Anuário Antropológico apresenta a periodicidade de dois números por ano, sempre em julho e dezembro. O periódico sempre publicou contribuições inéditas, aglutinando parcela significativa da melhor produção nacional e, até o início dos anos 1990, era um dos poucos periódicos da área com circulação internacional. Desde seu início, o AA contou com contribuições de colegas de outros países, principalmente da América Latina, publicados em espanhol e, a partir de 1998, passou a publicar também artigos em inglês e a partir de 2000, em francês.
Em 2009, diante da nova paisagem editorial no campo das ciências sociais e humanas no Brasil, marcada pela emergência de variadas publicações e pela importância que estas assumiram como veículos para a circulação da produção entre diferentes centros de pesquisa e programas de pós-graduação no país e no exterior, foi promovida uma reestruturação do AA que permitisse dotar o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social de uma publicação correspondente a seu grau de excelência acadêmica. Essa reestruturação incluiu a total renovação do projeto gráfico do periódico e sua conversão em publicação semestral, para atender exigências do Qualis-CAPES. Além disso, o periódico passou a contar com uma secretaria executiva e com um corpo editorial mais amplo, contando com uma Editora Executiva e Editoras Associadas. Tal organização interna possibilitou um processo de avaliação por pares mais ágil e mais eficiente. Esse foi o período de renovação do Conselho Editorial e da divulgação eletrônica do periódico no site do DAN. Nesse sentido, foi possível digitalizar e disponibilizar todos os seus números, desde seus primórdios na década de 70. Mais recentemente, em 2018, ao ingressar no SEER, todo o seu acervo pode aí também ser encontrado.
Em reconhecimento a esses esforços, em 2012, o Anuário recebeu da CAPES avaliação A2. As contribuições são recebidas em fluxo contínuo. A pertinência para publicação é avaliada pela Comissão Editorial (no que diz respeito à adequação ao perfil e linha editorial do periódico) e por pareceristas ad hoc e externos (no que diz respeito ao conteúdo e qualidade das contribuições) preservando o anonimato, no estilo duplo-cego. O periódico conta com o apoio de um software de detecção de plágio. Os textos e ensaios passam à revisão de forma conforme a padronização da ABNT, diagramação e são publicados online. O tempo médio entre a submissão e aceitação dos textos e ensaios tem sido de 3 meses; entre a aceitação e a publicação, de 6 meses.
O público-alvo do periódico são as autoras, em geral, da área de Antropologia que têm realizado suas investigações empíricas e bibliográficas no Brasil e no exterior e desejam publicar e divulgar seus resultados a um público mais amplo. As leitoras são estudantes, pesquisadoras e antropólogas em geral, por vezes não necessariamente trabalhando diretamente nas universidades, mas em postos de gestão e pesquisa aplicada nos governos, organizações não governamentais, institutos de pesquisa de opinião, escolas etc.
O periódico possui abrangência nacional e internacional quanto à procedência institucional do Corpo Editorial, das autoras e leitoras. Seguindo as recomendações do documento de área na CAPES da Antropologia, o periódico segue a regra de ter no máximo 20% de autoras do próprio Departamento de Antropologia. Isso garante que a autoria seja amplamente diversificada em termos institucionais.